domingo, 20 de janeiro de 2013





O SIGNIFICADO DA LINGUAGEM
NA ORIENTAÇÃO SEXUAL
(enfatiza a importância do uso de um vocabulário adequado para a educação sexual, ressaltando a distinção entre linguagem informativa e linguagem expressiva).
QUESTOES:

1. Você acha que o educador sexual deve utilizar apenas a linguagem científica?
A linguagem na educação sexual deve contemplar tanto o conhecimento científico quanto o conhecimento familiar/popular/cultural. Alguns educadores insistem em  defender  o  uso  exclusivo  de  um  vocabulário científico, enquanto outros sugerem que se deve adotar uma linguagem que vá além do que uma ciência aplicada à sexualidade pode oferecer.
Alguns educadores sexuais sugerem que os pais e professores podem desenvolver um vocabulário adequado, aproveitando as perguntas das crianças sobre sexo para responder com naturalidade e usando um vocabulário correto. Aconselham também que, em muitos casos, deve-se usar transitoriamente parte do vocabulário incorreto usado pela criança, porém citando sempre o sinônimo correto que, com o tempo, será reforçado. A utilização de cartazes figura de revistas, que mostrem os órgãos sexuais são úteis para a aprendizagem da terminologia correta. Com crianças maiores (pré-adolescentes e adolescentes), podem-se estimular debates a respeito do vocabulário correto.  Buscar razões para a utilização deste vocabulário, tais como: leituras de artigos, visitas a médicos, entrevistas com especialistas etc.

2. Você concorda com o autor, quando ele afirma que a utilização de um vocabulário científico deveria ser um dos objetivos da Educação Sexual?
Sim, pois a educação sexual é um tema muito usado nas escolas de todo país, principalmente entre os alunos que não tem o conhecimento adequado do assunto. Com isso as escolas juntamente com os pais devem ter como objetivo do ensino correto da educação sexual.   A pressão da sociedade por uma linguagem sexual é inquestionável.  Os pais transmitem a linguagem do ambiente a seus filhos e estes incorporam jargões e designações que começam com uma designação desvirtuada dos órgãos genitais (por exemplo, em lugar de pênis, pinto, pirulito) e suas funções.


3. No seu dia a dia, como você observa o uso da linguagem quando as pessoas se referem a assuntos sexuais?
No meu dia-a-dia as pessoas ainda têm um pouco de anseio e tabus de falar sobre os assuntos sexuais, principalmente os pais para os seus filhos. Infelizmente ainda existe pais que se recusa a falar de sexo com seus filhos, eles acham que está incentivando  seus filhos para a prostituição, quando é ao contrário eles deveriam conversar com os seus filhos a respeito deste assunto, como também as escolas usarem linguagens informativas para que os alunos tenham os conhecimentos necessários a respeito desses temas sexuais.   

4. De acordo com o seu entendimento do texto, é possível conciliar a linguagem informativa com a linguagem expressiva?
Sim, pois tanto a linguagem informativa é importante para a aprendizagem do aluno quanto à linguagem expressiva, pois os educandos muitas vezes precisa que o seu educador tenha uma conversa franca e aberta para que possa facilitar a sua aprendizagem, essa comunicação do inconsciente do educador e do educando é muito satisfatória para os alunos. Se a educação se limita à linguagem informativa, resultará apenas num tipo de comunicação objetiva. Afemann (1979) afirma que existem dois tipos de linguagem: a informativa e a expressiva.  A linguagem informativa caracteriza-se por dirigir aos que nos cercam informações intencionais e pensadas. Na linguagem expressiva é fundamentalmente o nosso inconsciente que se manifesta – prevalecem os fatores emocionais e os valores que nos motivam.  Para o autor, esta é a razão  pela qual as  informações exclusivamente racionais  (próprias  da  linguagem  informativa),  são  insuficientes  para  provocar  uma mudança no inconsciente.

REFERENCIAS:
VIEIRA, Miriam Nunes. O Significado da Linguagem na Orientação Sexual. Ciências Naturais. Ed. Universitária UFPB, Vol. VI. 2012. p. 157-160.


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