sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Estágio Supervisionado

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB - UFPB VIRTUAL
POLO DE APOIO PRESENCIAL DE POMBAL
“JÁRIO VIEIRA FEITOSA”
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS NATURAIS


DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
PROFESSOR: ARISDÉLIA FONSECA FEITOSA
ALUNA: LEILANY CAMPOS BARRETO

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM CIÊNCIAS NATURAIS NA CONSTITUIÇÃO DO PROFESSOR PESQUISADOR E NA REFORMA DO PENSAMENTO

De que forma o Estágio Supervisionado contribui para qualificação da formação docente?
           “Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que fazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino continua buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade”. (Freire, 1996, p. 14).

Sabemos que o professor tem que está apto a informar planejar ações metodológicas relacionar hipóteses, questionar a classe com segurança, trazer exemplos e organizar trabalhos de forma dinâmica para que possa contribuir para a formação intelectual do aluno.
No entanto o estagio supervisionado é um processo de aprendizagem continua e indispensável, porque está preparando pessoas para enfrentar os desafios de uma carreira profissional. Nesta disciplina os alunos têm a possibilidade de integrar teoria à prática, de modo a compreenderem  a complexidade das práticas institucionais e das ações ali praticadas. Mas para isso, o professor orientador deve planejar seu curso, juntamente com outros professores, de forma que a prática de ensino seja o eixo central das outras disciplinas, possibilitando a reflexão e a pesquisa.
Segundo Freitas & Villani (2002), “os licenciados são aprendizes que estão ativamente construindo visões sobre ensino e aprendizagem, baseadas nas experiências pessoais desenvolvidas durante o estágio” (p.224), e esses “saberes sobre o ensino dos futuros professores ganham significados efetivos, na medida em que se articulam ao seu fazer, sendo que, na formação inicial, o primeiro contato com esse “fazer” dá-se no desenvolvimento do estágio curricular” (p.229).
A partir desta perspectiva, o estágio se coloca como eixo articulador entre teoria e prática, já que os elementos da prática são trazidos pelos estágios e reelaborados nos cursos de formação docente, garantindo a produção de conhecimento nas áreas específicas da docência.
Para Piconez (2002, p.24), o reducionismo dos estágios às perspectivas da prática instrumental e do criticismo expõe os problemas na formação profissional docente. A dissociação entre teoria e prática aí presente resulta em um empobrecimento das práticas nas escolas, o que evidencia a necessidade de explicitar por que o estágio é teoria e prática (e não teoria ou prática) (PIMENT & LIMA, 2004, p.41).
Portanto, não se ensina só pelas respostas dadas, mas principalmente pelas experiências proporcionadas, pelos problemas criados, pela ação desencadeada, pois somente a prática viabiliza a reflexão sobre o ato, tornando-o intencional e consciente. É por meio desta relação entre teoria e prática que o profissional adquire a competência técnica, fundamental a práxis pedagógica.


Referencias:

FREIRE, Paulo. (1996). Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa. São Paulo, Paz e Terra

FREITAS, D de. e VILLANI, A.  Formação de professores de ciências: um desafio sem limites. Investigações em Ensino de Ciências- V7(3), pp. 215-230, 2002

PIMENTA, S.G.; LIMA, M.S.L. 2004. Estágio e docência. São Paulo, Cortez Editora, 296 p.
PICONEZ, Stela C.B. (coord.) A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas: Papirus, 2002.




INDICADORES PARA A ANÁLISE DAS PROPOSTAS

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL UAB-UFPB VIRTUAL
APOIO “JARIO VIEIRA FEITOSA”
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS NATURAIS
MODALIDADE A DISTÂNCIA
DISCIPLINA: ESTAGIO SUPERVISIONADO II

PROFESSORA: Arisdelia Fonseca M. A. Feitosa
ALUNA: Leilany Campos Barreto
MATRÌCULA: 91011111

INDICADORES PARA A ANÁLISE DAS PROPOSTAS


1-Aspecto criativo/ inovador (se houver, descreva o que é inovador na proposta Apresentadas? justificando).
A proposta pedagógica analisada é uma proposta que foi elaborada e construída com base em um processo criativo e inovador, pois as metodologias adotadas foram desenvolvidas com o objetivo de levar o aluno a conhecer o solo de um modo mais abrangente e diversificado, unindo à prática a teoria. É uma maneira mais divertida e eficaz, proporcionando ao aluno a oportunidade de desenvolver atitudes de cooperação e respeito ao outro, como também, à interação nos grupos em que convive e atua. Ou seja, é inovador também por que tem por finalidade desenvolver habilidades tanto a prática como a intelectual, que irão efetivar a aprendizagem cognitiva e efetiva dos alunos. Além de proporcionar uma consciência crítica sobre a abordagem da realidade, despertando assim, uma curiosidade epistemológica.

2-Intencionalidade/Finalidade (se a proposta explicita e contempla na dinâmica a intenção do autor).
Sim, a proposta explicita corresponde ao objetivo que o autor deseja almejar. Pois em toda a proposta desenvolvida, o autor tem realmente uma finalidade verdadeiramente objetiva, ao aplicar a dinâmica.

3-   A partir de uma suposta execução das ações previstas, identificar o que poderia ser trabalhado como conceitos disciplinares, atitudinais e transversais.
A meu ver essa proposta expressa conceitos disciplinares, atitudinais e transversais, onde os alunos ao participar ativamente das atividades propostas, eles estarão ao mesmo tempo adquirindo um aprendizado diversificado, diferenciado, motivador, como também aprendem a respeitar a atitude do outro e a contempla a natureza em modo geral, a qual proporciona um estudo mais abrangente sobre seus recursos naturais.
  
4-   Identificar a priori, a partir de uma suposta execução das ações previstas, o que poderia ser trabalhado em termos de competências e habilidades a serem desenvolvidas ou exploradas.
A execução desse projeto proposta visa à análise, observação e coleta do solo de maneira prática e abrangente, objetivando desenvolver competência e habilidades de modo diversificado e eficaz.

5. Especificar qual o papel do professor nessa proposta. (Compreenda a partir dos fundamentos teóricos estudados nesta disciplina)
O professor nessa proposta tem um papel fundamental, ele deve ser um grande mediador, colaborador e incentivador, orientador, estabelecer ordem de regência, organizador, deve compartilhar experiências e estabelecer relações interpessoais que sejam pacíficas, estar bem programado e informado sobre a realização das atividades propostas, para a obtenção do sucesso das suas metas, e para melhor compreensão dos alunos, para chegarem a atingir um aprendizado significativo.

6. Especificar qual o papel do aluno nessa proposta.
O aluno deve desenvolver atitudes de cooperação e respeito ao outro na realização dessas atividades, como também, está atento e participar ativamente da experiência pedagógica, transformando em um grande colaborador, ser investigador e questionador para um melhor aprendizado.

7. Especificar que outras abordagens poderiam ser trabalhadas.
Identificar as vantagens que o solo proporciona na vida dos seres vivos;

Mostrar que o solo é um recurso que deve ser preservado e cultivado corretamente;

Incentivar a preservação do solo;

Mostrar o que acontece quando o solo é explorado de maneira excessiva.

8. Metodologia e Atividades propostas (Se a metodologia e atividades permitem atingir os objetivos propostos).
Sim, tanto a metodologia como as atividades desenvolvidas nessa proposta, tem como objetivo ajudar os alunos construírem o seu próprio conhecimento em consonância com o que está em evidência, como também conhecer de um modo geral e diversificado sobre o recurso natural chamado solo, proporcionando-lhes a oportunidade de desenvolver atitudes de cooperação e respeito mútuo, possibilitando uma aprendizagem significativa vivenciada, unindo a teoria à prática.
 
9. Que perguntas o grupo gostaria de fazer ao autor do cenário em análise? O que gostaria de sugerir a ele? 
Qual o lugar exato para realização desse projeto?
Quais serão os recursos necessários para uma boa realização do Projeto?
Como o Projeto deve ser realizado?

10. Que críticas e sugestões você teria a apresentar acerca das propostas
Seria muito bom que esse tipo de projeto se realizasse realmente na prática?
São propostas muito importantes que devem ser realmente explorada e desenvolvidas nas escolas, tanto na pública como na privada.
Importante e necessário, trabalhar em cima dos recursos naturais.


"A educação tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança estado físicos e morais que são requeridos pela sociedade política no seu conjunto" (Émile Durkheim).

Referências:
CAMPOS, Leilany Barreto, Aluno de Ciências Naturais do IV período, Pólo Presencial Jario Vieira Feitosa Pombal - PB. Crítica pessoal sobre o conteúdo em destaque.
Citação:
Educador brasileiro FREIRE, Paulo Reglus Neves (FREIRE, 1996);



ANÁLISE DA PROPOSTA PEDAGÓGICA (ESTUDO DO SOLO)

Proposta pedagógica são bases do sucesso escolar, e que são construídas coletivamente e centralizada num bom planejamento. Porém, é um processo que precisa sempre estar sendo revisto e renovado. São metodologias que podem ajudar os alunos a pensarem de maneira lógica e a desenvolverem habilidades intelectuais valiosas.  “Ensinar não é transmitir conhecimentos, mas criar possibilidades para a sua produção (FREIRE, 1996), exigindo do professor uma reflexão sobre sua prática em favor da autonomia e da formação dos alunos, uma relação dialética entre a docência e a discência mediada pelo diálogo.”
A proposta pedagógica analisada é uma proposta que foi elaborada e construída com base em um processo criativo e inovador, pois as metodologias adotadas têm por finalidade desenvolver habilidades tanto na prática como a intelectual, que irão efetivar a aprendizagem cognitiva e efetiva dos alunos. Além de proporcionar uma consciência crítica sobre a abordagem da realidade, despertando assim, uma curiosidade epistemológica.
A execução dessas metodologias inovadoras da proposta acima supracitada faz com que os alunos construam o seu próprio conhecimento em consonância com o que está em evidência no mundo atual, como também, proporciona a oportunidade de desenvolver atitudes de cooperação e respeito ao outro na realização dessas atividades que visa à interação nos grupos em que convive e atua. Possibilitando uma aprendizagem significativa vivenciada, unindo a teoria à prática. No entanto, são métodos que de um modo geral proporcionam aos discentes uma memorização mais eficiente, uma interpretação mais clara, uma compreensão mais fácil, um aprendizado mais rápido, eficaz e duradouro e uma aquisição de novos conhecimentos. É uma troca de experiência que faz com que os mesmos avancem na construção coletiva do saber. Onde professor e aluno buscam formas de realizar a interação entre a união da teoria e prática, reforçando o que está sendo trabalhado. Havendo assim, uma conjunção de ideias, ajudando no desenvolvimento de conceitos científicos, permitindo que os discentes aprendam abordar objetivamente o seu mundo. Com isso, A proposta pedagógica da escola deve ser norteadora do processo de ensino e metodológico da escola. Para Zabala (1998), por trás de qualquer proposta metodológica se escondem uma concepção do valor que se atribui ao ensino, assim como certas idéias mais ou menos formalizadas e explícitas em relação aos processos de ensinar e aprender.
Desse modo, a proposta pedagógica passa a ser um instrumento obrigatório, para que a comunidade escolar possa se organizar e construir, diante de suas referências e preferências, um instrumento impulsionador de atitudes democráticas, comunicativas e compartilhadas.
Portanto, o professor em sua prática docência deve ser um grande colaborador e incentivador, orientador, estabelecer ordem de regência, organizador, deve compartilhar experiências e estabelecer relações interpessoais que sejam pacíficas, estar bem programado e informado sobre a realização das atividades propostas, para a obtenção do sucesso das suas metas.

"(...) Cada um lê e relê com os olhos que tem. Porque compreende e interpreta a partir do mundo que habita."                                            (Leonardo Boff)



Referências:
CAMPOS, Leilany Barreto, Aluno de Ciências Naturais do IV período, Pólo Presencial Jario Vieira Feitosa Pombal - PB. Crítica pessoal sobre o conteúdo em destaque.
Citação:
Educador brasileiro FREIRE, Paulo Reglus Neves (FREIRE, 1996);
ZABALA, A. A prática educativa - como ensinar. Ed. Art. Médicas - Porto Alegre, RS, 1998.


PLANO DE AULA - 7º ANO FUNDAMENTAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA UFPB VIRTUAL
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UAB
PÓLO DE APOIO PRESENCIAL DE POMBAL “JARIO VIEIRA FEITOSA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS NATURAIS
MODALIDADE À DISTÂNCIA

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
PROFESSORA: ARISDÉLIA FONSECA FEITOSA
ALUNA: LEILANY CAMPOS BARRETO
MATRICULA: 91011111



PLANO DE AULA - 7º ANO FUNDAMENTAL



ESCOLA: Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio “João da Mata
DISCIPLINA: Ciências Naturais DATA: 19/10/2011
PROFESSOR: Leilany Campos Barreto
ASSUNTO (AULA/UNIDADE DIDÁTICA): Seres Vivos - Reino Fungi
NÍVEL DE ENSINO: Ensino Fundamental (7º ano)
DURAÇÃO (Cronologia): 45 minutos
OBJETIVOS

Reconhecer a grande biodiversidade existente no grupo: mofos, bolores, cogumelos e orelhas-de-pau;

Identificar doenças causadas por fungos, especialmente no ser humano e plantas;

Reconhecer a importância dos fungos na produção de bebidas fermentadas, massa, álcool combustível, na área da saúde e medicina, produção de antibióticos, na ecologia, na reciclagem de nutrientes e remineralização do substrato.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

·  Reino Fungi:
    Bolores, Mofos, Fermentos, Levedos, Orelhas-de-pau, Trufas e cogumelos-de-chapéu.
ESTRATEGIA METODOLOGICA

·      Leitura e interpretação dos textos do livro didático;
·      Resumo com esquemas do conteúdo no quadro negro;
·      Resolução de exercícios do livro didático;
·      Aula multimídia com apresentação de slides no com imagens ilustrativas Power Point, do ser vivo abordado;
·      Documentários e/ou filmes sobre o tema.

RECURSOS DIDÁTICOS


·         Power Point; Livro didático; Quadro negro; TV e DVD.


AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

·      Participação na resolução de exercícios;
·      Comportamento durante as aulas;
·      Interesse por novos conhecimentos sobre o tema estudado

Referências Bibliográficas: 

       BARROS, Carlos. PAULINO, Wilson. Ciências: Os Seres Vivos. 4, ed. São Paulo: Ática, 2009. 

OFICINA PEDAGOGICA - 8º ANO FUNDAMENTAL


UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA UFPB VIRTUAL
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UAB
PÓLO DE APOIO PRESENCIAL DE POMBAL “JARIO VIEIRA FEITOSA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS NATURAIS
MODALIDADE À DISTÂNCIA

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
PROFESSORA: ARISDÉLIA FONSECA FEITOSA
ALUNA: LEILANY CAMPOS BARRETO
MATRICULA: 91011111



OFICINA PEDAGOGICA - 8º ANO FUNDAMENTAL


UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LIC. CIÊNCIAS NATURAIS (A DISTÂNCIA)
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
OFICINA PEDAGÓGICA PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS


TEMA
Sistema Digestivo

EQUIPE RESPONSÁVEL
Ana Gilda Ferreira de Almeida
(Profª. Ensino Fundamental)

Leilany Campos Barreto
(Alun@ estagiári@


PÓLO POMBAL - PB
SET/2011

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LIC. CIÊNCIAS NATURAIS (A DISTÂNCIA)
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
OFICINA PEDAGÓGICA PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS



TEMA
Sistema Digestivo

IDENTIFICAÇÃO

1. INSTITUCIÇÃO EDUCACIONAL:
Escola Estadual do ensino Fundamental “João da Mata”

2. DISCIPLINA: Ciências

3. SÉRIE: 8º Ano     TURNO: Manhã

4. PROFESSOR@ RESPONSÁVEL: Ana Gilda Ferreira de Almeida
5. ALUN@ COLABORADOR@: Leilany Campos Barreto

6. CARGA HORÁRIA: 90 mim

7. REALIZAÇÃO EM: 19/10/2011

INFORMAÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS

8. ÁREA DE CONHECIMENTO: Ciências Naturais

9. ÁREA TEMÁTICA: Ciências

10. TEMA: Sistema Digestivo
11. CONTEÚDO TRABALHADO: Sistema Digestivo - Anatomia dos Órgãos

12. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
·         Mostrar partes do sistema digestores, além da anatomia dos órgãos que o constitui, as funções de certas estruturas e as ações de determinadas enzimas;
·         Motivar a participação dos alunos nas aulas práticas de Ciências;
·         Possibilitar uma aprendizagem significativa vivenciada, unindo a teoria à prática;
·         Construir conhecimentos e desenvolver a capacidades dos discentes durante e depois da realização da atividade prática;

13. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
·      Em dupla por micro;
·      Levar os alunos para o laboratório de informática;
·      Auxiliá-los a entrar no site;
·      Pedir que assistam ao vídeo;
·      Solicitar que façam desenhos em papel sul fite;
·      Estabelecer uma discussão sobre o que foi aprendido e o que não foi compreendido.

14. FORMAS DE AVALIAÇÃO: 
·         A avaliação deverá ser feita de forma contínua, observando o desempenho e a participação nas atividades propostas fora e em sala de aula;
·         Avaliação podem ser comunicações de pesquisas;
·         Participação em debate;

15. RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS NECESSÁRIOS:
·         Computador, caderno, lápis, caneta, borracha e folha sul fite.


16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Projeto Araribá: ciências/obra coletiva, concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna; editor responsável José Luiz Carvalho da Cruz- 1. Ed. 8º Ano - São Paulo: Moderna 2006 Ciências (ensino fundamental) CRUZ, José Luiz Carvalho da. Atlas Visuais - CORPO HUMANO. Tradução Dr. José Guilherme Chauí Berlinck. São Paulo, Ática, 1997.

DETALHAMENTO DA OFICINA PEDAGÓGICA



TEMA:
Sistema Digestivo

TEXTO-BASE:
(COMPOSIÇÃO TEÓRICA)

1. Informações sobre o ensino de ciências no contexto contemporâneo;
2. A necessidade de inovações pedagógicas para o processo de aprendizagem; 
3. Importância de contextualizar e realizar atividades práticas para trabalhar conteúdos de ciências;
4. Tema explorado
4.1 Atividades pedagógicas envolvendo o tema.


Texto Base


O ensino de ciências no Brasil sofreu a influencia e transformações dos modelos educacionais adotados ao longo dos últimos anos, o que possibilitaram aos educadores a construção de um rico acervo teórico cujos conhecimentos permitiram reconhecer os equívocos e o impasse da educação cientifica, bem como apontar saídas para uma educação escolar efetivamente relevante do ponto de vista cientifico e socialmente comprometido com os problemas da sociedade contemporânea (BARRETO, 2003).
Sabemos que muito se fala sobre a necessidade de melhorar a qualidade da educação no Brasil e são varias as estratégias como: investir na formação dos docentes, aumentarem o tempo de permanência na escola, melhorar a infra-estrutura e equipar os estabelecimentos de ensino. Com isso sabemos que podemos melhorar o ensino nas escolas. Como sugere Linhares (1991), não há dúvidas de que, se por um lado, os problemas educacionais brasileiros necessitam de soluções que transcendem as mudanças na aplicação de conhecimentos técnico-pedagógicos e requerem intervenções em nível político, social, econômico e cultural, por outro, existe a necessidade de pensarmos nossas ações cotidianas de ensino no contexto político, social, econômico e cultural em que nos encontramos.
Cabe aos educadores, refletir constantemente sobre a atuação e rever criticamente e constantemente as formas de ensinar, refletindo sobre os preconceitos e serem capazes de, sem negar que uma mudança social se faz necessária, tentar introduzir atividades práticas/inovadoras que possam fazer alguma diferença dentro da sala de aula.
Para o ensino de Ciências Naturais, os PCN propõem conhecimentos em função de sua importância social, de seu significado para os alunos e de sua relevância cientifico - tecnológica (BRASIL, 1998).
As necessidades de inovações segundo Paul Freire (1998), consiste em tornar o ensino eficiente e mais próximo dos interesses do estudante, desenvolvendo-lhe as habilidades mentais.
No entanto, as políticas educacionais deveriam refletir sobre todos os aspectos que vão desde a estrutura física da escola até os indivíduos a que busca atender, não perpassando sobre os conteúdos, currículos e metodologias a serem desenvolvidas. É nesse sentido que inovar vai além de propostas curriculares perpassa, a nosso ver, pela reforma de práticas sociais.
A prova disso é percebida nos currículos que são contemplados pelos PCNs e buscam se ocupar de temas transversais que levam em consideração as dificuldades diárias enfrentadas pelos alunos na escola da atualidade (FERRIRA & NEVES, 2001, p.04).
Inovar dentro da escola é um tema complexo, que não busca resultados financeiros e sim desempenho dos alunos envolvidos.
A criatividade do professor é colocada a prova, porém, existe a necessidade de uma situação que provoque essa prática inovadora dentro do próprio ambiente institucional, uma vez que se o professor atinge e/ou supera os resultados, espera-se que não haja necessidade de mudanças, porém uma solução criativa torna-se imprescindível quando o desempenho encontra-se insatisfatório.
Portanto este trabalho tem como objetivo apresentar uma oficina pedagógica para alunos do ensino fundamental, descrevendo suas definições, formação, mudanças, métodos, entre outros. Permitindo assim que os alunos tenham contato direto com os fenômenos, manipulando os materiais e observando toda a estratégia da aula apresentados sobre o estudo da Célula.
A criatividade é um recurso valioso de que dispomos e que necessita ser mais cultivado, especialmente neste momento da história, em que a mudança e a incerteza parecem fazer parte inevitável de nossa vida. Esta é uma época caracterizada por aceleradas transformações tecnológicas, integração regional e mundial da produção e comercialização, universalização das comunicações, rápidas mudanças políticas e culturais etc.
Nessa atividade faremos o uso de dois vídeos; no primeiro deles vemos os órgãos de uma forma muito próxima da real, alguns dos órgãos que compõem o sistema digestório do corpo humano.
O vídeo mostra a estruturas internas do estômago (as vilosidades) de uma forma que não é mostrada nos livros didáticos do ensino fundamental, além de estruturas como os esfíncteres que geralmente não são ensinadas aos alunos no ensino fundamental.
Apesar da relativa dificuldade em acompanhar o vídeo e a tradução simultânea, o site traz um diferencial que é o texto escrito e falado em inglês o que permite trabalhar o tema de uma forma multidisciplinar.
O site possui ainda outros recursos como pausa do vídeo ou então o recurso "voz clara" onde é possível repetir quantas vezes forem necessárias cada trecho do filme.
No segundo vídeo os alunos se deparam com imagens reais associadas a animações de computador, nesse caso é visto o percurso do alimento no sistema digestório, e a ação das enzimas em cada órgão do sistema ora degradando proteínas no estomago, ora gorduras no intestino delgado, ora os carboidratos na boca.
A montagem será o seguinte: Na primeira parte da primeira aula introduzir o tema aos alunos;
Na segunda metade mostrar-lhes os vídeos;
Na primeira metade da segunda aula, pedir que façam os desenhos seguindo os vídeos e outros materiais que foram usados na introdução ao tema.
Na segunda parte da segunda aula, (com a mediação do professor) pedir que exponham seus trabalhos para os outros ao mesmo tempo realizando discussões sobre o que foi bem compreendido e o que não ficou bem claro. Após a montagem introduziremos o assunto aos alunos usando de recursos como livros, revistas artigos de jornais. Na Segunda aula mostrar o vídeo aos alunos e em seguida pedir que façam uma resenha critica.
O tema explorado na oficina pedagógica será trabalhado de forma interdisciplinar, procurando incorporar o assunto em diversas situações de pesquisa e atividades que envolvam criatividade e participação dos alunos.
As atividades pedagógicas envolvidas durante a realização dessa oficina pedagógica foi feita através de pesquisas, incluindo debates e discussões sobre o sistema digestório, organizadas em sala de aula, através de uma metodologia bem dinâmica com todos os recursos necessários para inovar o ensino de Ciências.




"O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança descobrir. Cria situações-problemas”. (Jean Piaget)





REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


ALENCAR, Eunice Lima Soriano de.  Desenvolvendo a criatividade nas organizações – o desafio da inovação. RAE Executiva, São Paulo, v. 35, n. 6, p. 6-11, nov-dez. 1995

Projeto Araribá: ciências/obra coletiva, concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna; editor responsável José Luiz Carvalho da Cruz- 1. Ed. 8º Ano - São Paulo: Moderna 2006 Ciências (ensino fundamental) CRUZ, José Luiz Carvalho da. Atlas Visuais - CORPO HUMANO. Tradução Dr. José Guilherme Chauí Berlinck. São Paulo, Ática, 1997.

Projeto pedagógico Dinâmico <www.projetospedagogicosdinamicos.kit.net> Acesso em 17/10/2011

Vídeos:
1º - <http://www.youtube.com/watch?v=Ii1BqYbtqpU> Acesso em 15/10/2011.

2º- <http://br.yappr.com/welcome/Video.action?videoGuid=F665C444-46EB-4788-BFD8-DD67702DC3B4No> Acesso em 15/10/2011