AS GRANDES POLÊMICAS SOBRE A
INTRODUÇÃO DA EDUCAÇÃO SEXUAL NAS ESCOLAS
Como
você deve ter observado na leitura do texto, as grandes polêmicas sobre a
introdução da educação sexual nas escolas sempre foram relacionadas às
seguintes questões:
A –
Quando deve se iniciar a educação sexual?
B – A quem cabe a tarefa de iniciar
a educação sexual? À família ou à escola?
C – A escola deve ou não abordar as
questões morais e de formação de valores relacionados à sexualidade?
Dê
sua opinião sobre as questões citadas, apresentando os argumentos que considera
mais importante.
QUESTÕES
A – Quando deve se iniciar a
educação sexual?
A
educação sexual deve começar a ser trabalhada no momento que a própria criança
pergunta. Pais e professores devem estar sempre preparados para orientá-las
sobre o assunto, lembrando que os primeiros questionamentos geralmente começam
por volta dos três anos.
Muitos
pais e educadores não sabem como lidar com os filhos e alunos quando o assunto
é sexualidade, deixando-os livres a informações muitas vezes sem fundamentos e
nada positivas para a formação desta criança ou adolescente sobre o mesmo e
quando essa informação é passada de forma errada pode gerar resultados
negativos. Todos ainda têm que pela aceitação, conscientização e
responsabilidade das pessoas diante a estes fatos. No
pensamento de LIMA (Ibid, p. 5) “Não existe uma idade ideal para o trabalho de
Orientação Sexual.” Segundo ela, se esse
espaço for a escola, a Orientação Sexual deve acontecer sempre. Pois não
devemos passar informações inconscientes, infundadas e que tragam preconceitos,
tabus etc.
A
escola e os educadores devem estar comprometidos de que estão formando alunos
para vida e a sexualidade faz parte da vida do individuo desde o momento em que
ele nasce. A formação oferecida nas escolas tem como comprometimento a formação
de cidadãos criticas e com visão. A sexualidade também é influente neste
processo.
B – A quem cabe a tarefa de iniciar
a educação sexual? À família ou à escola?
Os
PCN’s deixam claro que a função da escola é transmitir informações e
problematizar questões relacionadas à sexualidade, contribuindo, assim, para o
pleno desenvolvimento do educando. Nesse sentido, é preciso que a escola se
reformule que reveja seu papel.
A
escola tem que dar orientações acerca do que considera certo ou errado, valores
e critérios morais, desde o nascimento como por toda a vida, de acordo com a
idade, a curiosidade da criança. O papel da escola é trabalhar com a orientação
sexual, principalmente com trabalhos preventivos, levando em conta a realidade
do individuo, fazendo com que possam analisar a sua realidade e refletir sobre
ela.
A
escola tem que estar preparada e encarregada de transmitir instrução, ler,
escrever, contar, transmitindo-lhes não só a educação dos conhecimentos da
educação, mas também abrangendo todos os setores da vida humana, a família, o
estudo, a religião, os hábitos, a linguagem, o comportamento, o sexo e as
relações sociais das crianças entre si.
Parafraseando
PINTO (1997, p. 50), entende-se que a função da escola é construir
individualidades (identidades) e, se é dessa maneira indireta que se dará sua
contribuição ao amadurecimento da sexualidade juvenil, uma enorme transformação
precisa ser realizada no seu interior.
Os
pais e a escola trabalharem juntos, com isso essas crianças terão uma educação
satisfatória com todos os conhecimentos necessários, para que tenham uma
formação de suas atitudes sociais e morais de responsabilidade e uma
personalidade sadia.
C – A escola deve ou não abordar as
questões morais e de formação de valores relacionados à sexualidade?
Sim
a escola deve abordar essas questões com o compromisso de dar continuidade à
introdução sobre a sexualidade já iniciada pela a família. É muito importante se trabalhar a educação
sexual a todo tempo, pois o individuo nasce sexual e deve ser estimulado,
orientado e educado desde pequeno sobre o seu desenvolvimento moral e a
formação de seus valores. Daí a importância da família, da escola e de
educadores na orientação sobre a sexualidade, como deve ser trabalhada, sendo
de maneira a não reprimir, pois trata-sede um instinto que não deve passar por
despercebido, mais sim dialogado para que formemos cidadãos conscientes, de
escolha e que se valorizem.
Com
isso podemos ver o quanto é importante a diversidade sexual durante o processo
e ensino aprendizagem, pois a escola não pode mais simplesmente encaminhar ou
marcar horária para tratar essas questões, cabe a escola se aprofundar em
conhecimentos científicos historicamente construídos e através de discussões e reflexões oportunizar
a mudança de atitudes a todos os sujeitos envolvidos na educação em busca dos
seus valores.
Dê sua opinião sobre as questões
citadas, apresentando os argumentos que considera mais importante.
Sabemos
que é necessário que aja mudanças na educação, é preciso que incluam cursos d
capacitações para os professores em seus currículos sobre sexualidade, para que
eles não omitam tais discussões, revejam suas praticas pedagógicas para que o
aluno não fique sem informações e para que a mesma seja transmitida de forma
correta.
Todo
ser racional necessita desde a infância de uma boa orientação sexual,
principalmente na adolescência, em vista da puberdade e da descoberta e
interesse pelo outro. Sabemos que os pais têm papel fundamental quanto à
orientação sexual de seus filhos, assim como a Escola não pode se omitir.
A
meu ver a sociedade não estaria como esta hoje, se esses tabus da sexualidade
não tivessem sido quebrados há muito tempo. Pois se omitirmos essas informações
só aumentaria ainda mais os índices de jovens grávidas, prostituição infantil,
violência sexual e etc. isso só estar mudando porque a mudança de visão dos
pais e educadores pelo processo de formação sexual destas crianças, jovens e
adolescentes está cada dia mudando.
Nós
como futuros professores, vemos a importância de se educar para uma nova
sociedade, de estimular, resgatar valores e princípios que hoje já estão esquecidos
e acima de tudo somos conscientes da importância e responsabilidade diante
desse tema que é a sexualidade.
Sabe-se
que mudar é difícil, a missão é árdua, os desafios são imensos, porém, cabe a
cada um ousar e tentar mudar esse quadro, promovendo as mudanças necessárias,
pois, como diz Cecília Meirelles, "o vento é o mesmo; mas sua resposta é
diferente a cada folha.
RFERENCIAS:
LIMA,
H. O papel de cada um na orientação sexual e os diferentes modelos de
trabalhos. Disponível em: <www.boasaude.com/lib/Shoudox.cfm?libDocId>
Acesso em 07/09/2012.
PINTO,
H. D. de S. A individualidade impedida: adolescência e sexualidade no espaço
escolar. In: AQUINO, J. G. (org.). Sexualidade na escola: alternativas teóricas
e práticas. São Paulo: Summus, 1997.
GUIA
DE ORIENTAÇÃO SEXUAL: diretrizes e metodologia. 4a ed. São Paulo: Casa do
psicólogo, 1994.
Parâmetros
Curriculares Nacionais: Orientação Sexual Ensino Fundamental (1ª a 4ª séries)
Secretaria de Educação Fundamental Brasília: MEC / SEF, 1996.
Leia
mais em: http://www.webartigos.com/artigos/as-implicacoes-da-sexualidade-infantil-e-a-orientacao-sexual-nas-instituicoes-escolares/14248/#ixzz25nCRhaFt
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