REGISTRO DE DUPLA ENTRADA
FUNDAMENTOS DA
PEDAGOGIA SEXUAL - VISÃO ANTROPOLÓGICA
AUTOR
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CONCEITOS
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Werebe (1998, p. 15)
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“Os desejos, as emoções e as relações
interpessoais são formadas pelas interações com a cultura da sociedade em que
se vive”.
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Malinowski (1970)
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“O homem possui tendências sexuais, porém
essas tendências recebem sua forma e orientação através de um conjunto de
regras culturais que variam de uma sociedade para outra”.
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Tiefer (1981)
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“Toda sociedade modela o desenvolvimento e
a expressão da sexualidade em uma forma única, talhada pelas condições
sociais, políticas e econômicas de sua própria existência”.
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Kelly (1996)
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“O ponto crucial para o desenvolvimento de
programas de educação sexual: a atenção às diferenças de atitudes, comportamentos,
expectativas e necessidades criadas pelas diferenças no ambiente social e
cultural”.
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Gregersen (1983)
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“O sexo começou como uma adaptação
biológica e logo, em todas as culturas, transformou-se em um ponto focal para
códigos sociais e morais, gerando temas que passam através da religião e da
arte, participando de sistemas simbólicos excessivamente complexos”.
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Castagnino (1979)
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“A
antropologia define a singularidade das nações, sendo fiel aos costumes e
culturas distintos”.
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Nieto (1989)
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“É através da amplitude dos estudos
transculturais, podemos compreender nosso próprio comportamento sexual e o
comportamento dos demais”.
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Kelly (1996)
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“Em seu sentido mais amplo, a sexualidade
interage com todos os aspectos da vida humana. A sociologia e a antropologia
do sexo espelham os padrões sociais, legais e culturais que têm um importante
papel na sexualidade”.
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Lopez e Fuertes (1996, p. 7)
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“A sexualidade como todas as realidades complexas,
não pode ser definida de um só ponto de vista, uma ciência isolada ou umas
poucas palavras, que hoje sabemos sobre sexualidade é o resultado de
múltiplas aproximações feitas por diferentes ciências”.
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Juhasz (1976)
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“Ciências como a antropologia, a história,
a medicina, a filosofia e a psicologia fornecem uma base interdisciplinar
para a discussão do comportamento sexual que facilita a compreensão e a
avaliação dos sistemas de valores”.
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Martinez e Pascual (1995)
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“O tema é tratado sem levar em conta o
ponto de vista de diferentes ciências, corremos o risco de obter uma visão
simplista e parcelada da realidade”.
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Arizza (1991)
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“A finalidade última da educação sexual
deve ter em conta uma visão antropológica personalista da sexualidade, a
integração da sexualidade da criança e do adolescente no conjunto da sua
personalidade total, não só na sua forma conceitual, mas, sobretudo,
vivencial”.
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Reiss (1961)
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“Uma educação sexual assim representada só
é possível se o educador estiver liberado de suas próprias repressões”.
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