domingo, 9 de setembro de 2012

A BIODIVERSIDADE



O termo biodiversidade ou diversidade biológica inclui as diversidades ecológica e genética. A diversidade ecológica se refere ao número de espécies em determinadas áreas, o papel ecológico que estas espécies desempenham, o modo como a composição de espécies muda conforme muda à região e o agrupamento de espécies que ocorrem em áreas específicas, junto com os processos e interações que ocorrem dentro destes sistemas.
Um elemento que ganha crescente destaque dentro da questão ambiental é a biodiversidade, ou diversidade biológica (de espécies animais e vegetais, de fungos e microrganismos). Preservar a biodiversidade é condição básica para manter um meio ambiente sadio no planeta: todos os seres vivos são interdependentes, participam de cadeias alimentares ou reprodutivas, e sabidamente os ecossistemas mais complexos, com maior diversidade de espécies, são aqueles mais duráveis e com maior capacidade de adaptação às mudanças ambientais. Além disso, a biodiversidade é fundamental para a biotecnologia que, como já vimos, é uma das indústrias mais promissoras na Terceira Revolução Industrial que se desenvolve atualmente. Para Pádua (2006), o preservacionismo foi, paulatinamente, ganhando adeptos e acabou se tornando sinônimo de salvamento de espécies, áreas  naturais, ecossistemas e biomas, ao passo que a visão conservacionista contempla o amor pela natureza, permitindo o uso sustentável com a noção de salvamento da natureza para algum fim específico ou para a integração do ser humano.
A biodiversidade, assim, é também uma fonte potencial de imensas riquezas e o grande problema que se coloca é saber quem vai lucrar com isso: se os países ricos, que detêm a tecnologia essencial para descobrir novos princípios ativos e fabricá-los, ou se os países detentores das grandes reservas de biodiversidade, das florestas tropicais em especial. O mais provável é um acordo para compartilhar por igual às descobertas e os lucros, mas ainda estamos longe disso. Os países desenvolvidos, como sempre, têm um trunfo na mão, a tecnologia; mas alguns países subdesenvolvidos, os que têm grandes reservas de biodiversidade, têm agora outro trunfo, uma nova forma de matéria-prima que não está em processo de desvalorização, como as demais ( os minérios e os produtos agrícolas).
A biodiversidade está ameaçada?
Durante as últimas décadas, uma erosão da biodiversidade foi observada. A maioria dos biólogos acredita que uma extinção em massa está a caminho. Apesar de divididos a respeito dos números, muitos cientistas acreditam que a taxa de perda de espécies é maior agora do que em qualquer outra época da história da Terra. Diniz e colaboradores (2010) apontam a destruição de habitat como sendo uma das maiores ameaças à biodiversidade mundial, e uma das grandes desencadeadoras da extinção de espécies.
Alguns estudos mostram que cerca de 12,5% das espécies de plantas conhecidas estão sob ameaça de extinção. Alguns dizem que cerca de 20% de todas as espécies viventes podem desaparecer em 30 anos. Quase todos dizem que as perdas são decorrentes das atividades humanas, em particular a destruição dos habitat de plantas e animais.
Alguns justificam a situação não tanto pelo sobreuso das espécies ou pela degradação do ecossistema quanto pela conversão deles em ecossistemas muito padronizados (ex.: monocultura seguida de desmatamento). Antes de 1992, outros mostraram que nenhum direito de propriedade ou nenhuma regulamentação de acesso aos recursos necessariamente leva à diminuição dos processos de degradação, a menos que haja apoio da comunidade.
Entre os dissidentes, alguns argumentam que não há dados suficientes para apoiar a visão de extinção em massa, e dizem que extrapolações abusivas são responsáveis pela destruição global de florestas tropicais, recifes de corais, mangues e outros habitat ricos.
A domesticação de animais e plantas em larga escala é um fato histórico de degradação da biodiversidade, gerando a seleção artificial de espécies, onde alguns seres vivos são selecionados e protegidos pelo homem em detrimento de outros.

Boa viagem no mundo blog e seja minha seguidora, está convidada!!!

REFERENCIAS:
DINIZ, S.; PRADO, P. I.; LEWINSOHN, T. M. Species Richness in Natural and Disturbed Habitats: Asteraceae and Flower-head Insects (Tephritidae: Diptera).  Neotropical Entomology (Impresso), v. 39, p. 163-171, 2010.
PÁDUA, S. Afinal, qual a diferença entre preservação e conservação? O Eco, 02 fev. 2006. Disponível em: < http://www.oeco.com.br/suzana-padua/18246-oeco15564> Acesso em: 12. Set. 2012.
Disponível em:
<http://www.colegioweb.com.br> Acesso em 12/09/2012.
<http://pt.wikipedia.org> Acesso em 12/09/2012.
<http://www.ib.usp.br> Acesso em 12/09/2012.
<www.ib.usp.b> Acesso em 12/09/2012.

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